Promotor visita presídio após denúncia de uso de redes sociais por detentos
Nesta
quinta-feira (26) o promotor de justiça Fernando Lucas Villar vai
visitar o presídio Ariston Cardoso, em Ilhéus, que é alvo de denúncia
por utilização de celulares por parte dos detentos para atualizar postar
fotos em redes sociais. A visita será acompanhada pelo juiz Gustavo
Lira e pela promotora de execuções penais Giovana Souza Barbosa, segundo
a assessoria de comunicação do Ministério Público da Bahia.
Também será
realizada nesta quinta-feira uma reunião entre o promotor e integrantes
da Polícia Militar de Ilhéus para discutir o caso, segundo o órgão.
Villar também informou que já estão sendo tomadas as providências
investigatórias.
Uma denúncia
feita pelo site da Associação de Policiais e Bombeiros e Familiares do
Estado da Bahia (ASPRA), na última segunda-feira (23), aponta a
utilização de celulares para a atualização e postagem de fotos em redes
sociais por parte de presidiários na cidade de Ilhéus, no Sul do estado.
Em contato com o
iBahia, o presidente da Associação, Marco Prisco, afirmou que tomou
conhecimento do assunto após um policial que trabalha no presídio
Ariston Cardoso, onde os internos têm acessado a internet, informar a
situação e passar o Facebook de um os presos. Segundo ele, as medidas
cabíveis já foram providenciadas. “Só me restou acionar o Ministério
Público. Já pegamos toda a documentação e demos entrada, agora é
aguardar”, explicou.
http://www.verdinhoitabuna.com.br
Agentes encontram quatro pés de maconha de 15 centímetros dentro de presídio
http://www.cofemac.com.br
Agentes penitenciários da Colônia Penal
Agrícola do Sertão em Sousa, ao realizarem procedimento operacional de
inspeção diária nos pavilhões daquela casa prisional, conseguiram
localizar um plantio de quatro pés de maconha pequenos, de
aproximadamente 15 centímetros.
NOVIDADES SOBRE O CONCURSO AGENTE PENITENCIÁRIO / MG - 2013
Ela ainda afirmou que no dia 31/10/13
será publicado o edital da SEDS – AGENTE DE SEGURANÇA COM 3535 VAGAS.
Nesta mesma data será divulgado outro
edital, também p/ a SEDS/MG - ANALISTA E ASSISTENTE EXECUTIVO DE DEFESA
SOCIAL.
______________________________________________________
SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
RESOLUÇÃO Nº 1425 DE 20 DE AGOSTO DE 2013
Altera Resolução 1410 de 25 de junho de 2013 que instituiu a comissão
especial para acompanhamento do concurso público do ano de 2013
destinado
ao provimento de cargos da carreira de Agente de Segurança
Penitenciário do quadro de pessoal da Secretaria de Estado de Defesa
Social.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL
DO ESTADO DE MINAS GERAIS, no uso das atribuições que lhe conferem o
inciso II, § 1 º, do art. 93, da Constituição do Estado, a Lei Delegada
nº 179, de 1º de janeiro de 2011, a Lei Delegada nº 180, de 20 de
janeiro de 2011,
o Decreto nº 45.870, de 30 de dezembro
de 2011 e tendo em vista a autorização da Câmara de Coordenação Geral,
Planejamento, Gestão e Finanças para a realização de concurso público,
visando ao provimento de cargos efetivos;
RESOLVE:
Art. 1º Fica alterada a comissão
especial encarregada de promover o acompanhamento do concurso público
destinado ao provimento de cargos da carreira de Agente de Segurança
Penitenciário do quadro de pessoal da Secretaria de Estado de Defesa
Social.
Art. 2º A comissão a que se refere o artigo anterior será composta pelos seguintes servidores:
I - Janaíssa Luiza Del Bisoni, MASP 1.104.725-5;
II – Luciana Patrícia dos Santos Ferreira, MASP 1.218.543-8;
III - Tonya Lara Lacerda Mendes Brandão, MASP 347.359-2;
IV - Odilon de Souza Couto, MASP 1.219.426-2;
V - Jaime Pimentel de Souza, MASP 1.083.707-8;
VI - Luís Fernando de Sousa, MASP 1.140.803-6;
VII - Carlos Eduardo Wanderley Curio, MASP 1.326.962-6;
VIII - Maria Emília Magalhães Mendes, MASP 1.079.423-8 e
IX - Rômulo Flávio Costa, MASP 095.266-3.
Parágrafo único – A comissão será
presidida pela servidora Janaíssa Luiza Del Bisoni, que, em caso de
impedimento, será substituída pela servidora Luciana Patrícia Ferreira
dos Santos.
Art. 3º Homologado o concurso público de
que trata o Art. 1°, a comissão constituída por esta Resolução se
extinguirá automaticamente.
Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
RÔMULO DE CARVALHO FERRAZ
Secretário de Estado de Defesa Social de Minas Gerais
______________________________________
fonte:http://tribunademuriae.com.br/http://www.cursoseconcursosmuriae.com
Agente penitenciário é alvo de tiros em Ribeirão
Do G1 Ribeirão e Franca
Um agente penitenciário de 35 anos foi alvo de dois tiros
disparados pelo ex-namorado da enteada, na noite de segunda-feira (23), no
bairro Vila Virgínia, zona oeste de Ribeirão Preto (SP). Segundo a Polícia
Militar, a vítima havia ido até a casa do suspeito, de 26 anos, com a
ex-companheira dele para que eles pudessem conversar após um desentendimento. O
rapaz fez os disparos pelos fundos da residência e fugiu. O agente, que estava
armado, revidou o ataque, dando um tiro para o alto. Ninguém ficou ferido.
O agente informou à polícia que chegou em casa à noite e que
foi informado por sua mulher de que o ex-namorado da enteada havia ido ao local
durante a tarde e jogado um tijolo contra a janela do imóvel e fez ameaças
contra a jovem.
Segundo relatou à PM, o agente acompanhado da enteada foi
até a casa do rapaz para que eles pudessem conversar. De acordo com a polícia,
o casal briga constantemente. Ao chegarem à residência na Vila Virginia, o
agente afirmou que ficou do lado de fora enquanto a jovem entrou para encontrar
o ex e os pais dele.
Durante a conversa, segundo o agente relatou à PM, o rapaz
saiu pela porta dos fundos da residência e, com um amigo, disparou duas vezes
contra o agente que estava na frente da casa. Os tiros não atingiram o alvo.
Para revidar, o agente que estava armado disse que fez um disparo para o alto.
Os dois rapazes fugiram e a vítima chamou a polícia.
O agente entregou a arma para os policiais, e afirmou que
disparou contra o rapaz em legítima defesa. A arma foi apreendida.
Até o momento, segundo a polícia, o suspeito não foi
localizado. O caso será investigado.
Concurso público para 300 vagas de agente penitenciário e 20 para agente de segurança socioeducativo- devem ter nível superior e carteira nacional de habilitação B
set 24 0
Secretaria de Justiça de Santa Catarina abre 320 vagas
300 vagas de agente penitenciário e 20 para agente de segurança. Os
candidatos devem ter nível superior e carteira nacional de habilitação
B.
A Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania de Santa Catarina abriu
concurso público para 300 vagas de agente penitenciário e 20 para
agente de segurança socioeducativo. Os candidatos devem ter nível
superior e carteira nacional de habilitação B. O salário não foi
informado.
No site da Fepese, é possível ver o edital (acesse o edital).
São 270 vagas para homens e 30 para mulheres no caso do cargo de
agente penitenciário. Outras 11 são para homens e 9 para mulheres no
caso do cargo de agente de segurança socioeducativo.
As inscrições devem ser feitas até 23 de outubro pelo site http://secjustica.fepese.org.br/. A taxa é de R$ 110.
As vagas estão distribuídas entre as regiões da Grande Florianópolis,
Sul, Vale do Itajaí, Norte Catarinense, Planalto Serrano – Meio Oeste,
Oeste, Lages e Região, Chapecó e Região, Florianópolis e Região.
O candidato será lotado em qualquer uma das unidades prisionais ou
unidades de atendimento socioeducativo da respectiva regional, conforme
escolha feita pelo candidato no ato da inscrição e segundo a necessidade
da administração pública, após aprovação no Curso de Formação.
O concurso terá cinco etapas: prova objetiva, prova de capacidade
física, prova de aptidão psicológica vocacionada, exame toxicológico e
investigação social.
A prova objetiva será realizada nas cidades de Chapecó, Criciúma,
Florianópolis, Itajaí, Joinville e Lages, no dia 10 de novembro, das 13h
às 18h.
As provas de capacidade física e de aptidão psicológica vocacionada serão realizadas exclusivamente em Florianópolis.
O candidato aprovado nas 5 etapas, após ser nomeado e empossado, será convocado para o Curso de Formação Inicial.
Fonte: G1
Saiba mais no SOS Concurseiro.com.br
Candidatos aprovados em concurso para agente penitenciário fazem manifestação
Os candidatos aprovados no último concurso público, em 2011, para agente penitenciário,
que permanecem no cadastro de reserva, vão se reunir em frente ao
Palácio da Abolição (avenida Barão de Studart), sede do governo do
Ceará, na noite desta terça-feira, 24. O grupo reivindica a nomeação dos
aprovados.
"Viemos dar um oi para lembrar ao Governo de que não esquecemos", diz Fábio Braga, candidato aprovado que permanece no cadastro de reserva e está no local neste momento participando da manifestação. Em julho deste ano, agentes penitenciários já haviam acampado no Palácio da Abolição pela nomeação dos aprovados. Porém, desta vez, o grupo não tem o intuito de acampar novamente.
Segundo Fábio, o governo do Estado "quer atrelar a nomeação dos candidatos aprovados a construção de presídios". Porém, Braga conta que já existe uma carência de agentes penitenciários nas unidades existentes e, construindo mais, aumentaria a carência.
O grupo que está se reunindo em frente ao Palácio vai distribuir cerca de 10 mil panfletos, com suas reivindicações, para entregar a população. De acordo com Fábio Braga, junto com eles nesta manifestação, estarão agentes penitenciários, promotores de Justiça e representantes do Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (Sindasp-CE).
Em contato com O POVO Online, a Secretaria de Justiça (Sejus) informou que o concurso público para o provimento de 800 cargos de agente penitenciário, foi concluído em 20 de março de 2013 com a convocação de todos os aprovados. Esse é mesmo discurso utilizado em julho deste ano, quando o grupo acampou no Palácio.
Segurança Pública
Policiais Militares e Civis também vão participar da manifestação. O grupo pede que seja retirado os presos das delegacias, pois estaria prejudicando a ação dos agentes, que não conseguem atender a todos os mandatos de prisão.
"Viemos dar um oi para lembrar ao Governo de que não esquecemos", diz Fábio Braga, candidato aprovado que permanece no cadastro de reserva e está no local neste momento participando da manifestação. Em julho deste ano, agentes penitenciários já haviam acampado no Palácio da Abolição pela nomeação dos aprovados. Porém, desta vez, o grupo não tem o intuito de acampar novamente.
Segundo Fábio, o governo do Estado "quer atrelar a nomeação dos candidatos aprovados a construção de presídios". Porém, Braga conta que já existe uma carência de agentes penitenciários nas unidades existentes e, construindo mais, aumentaria a carência.
O grupo que está se reunindo em frente ao Palácio vai distribuir cerca de 10 mil panfletos, com suas reivindicações, para entregar a população. De acordo com Fábio Braga, junto com eles nesta manifestação, estarão agentes penitenciários, promotores de Justiça e representantes do Sindicato dos Agentes e Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Ceará (Sindasp-CE).
Em contato com O POVO Online, a Secretaria de Justiça (Sejus) informou que o concurso público para o provimento de 800 cargos de agente penitenciário, foi concluído em 20 de março de 2013 com a convocação de todos os aprovados. Esse é mesmo discurso utilizado em julho deste ano, quando o grupo acampou no Palácio.
Segurança Pública
Policiais Militares e Civis também vão participar da manifestação. O grupo pede que seja retirado os presos das delegacias, pois estaria prejudicando a ação dos agentes, que não conseguem atender a todos os mandatos de prisão.
Redação O POVO Online
Desembargador sugere estádio da Copa para abrigo de preso
Para magistrado, Arena da Amazônia ficará ociosa após a Copa.
Ideia quer solucionar temporariamente excesso de pessoas em cadeia.
105 comentários
Desembargador Sabino Marques acredita que
Arena ficará ociosa após a Copa (Foto: Silvio
Lima/Globoesporte.com/am)
O desembargador Sabino Marques, presidente do Grupo de Monitoramento e
Fiscalização do Sistema Carcerário do Amazonas, afirmou que vai indicar a
Arena da Amazônia como local para funcionar como centro de triagem de
detentos de Manaus. "Passada a Copa, creio que ficarão espaços
inteiramente ociosos. Todo dia acontecem prisões no Amazonas e nós vamos
colocar onde?", questionou o desembargador ao G1 na manhã desta terça-feira (24).Arena ficará ociosa após a Copa (Foto: Silvio
Lima/Globoesporte.com/am)
A medida funciona como uma solução temporária para o excesso de detidos na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no Centro da capital. "A cadeia de Manaus tem capacidade para 200 ou 300 pessoas, mas há pelo menos mil presos por lá", disse o desembargador. Além do estádio, Marques também cita o Centro Cultural Povos da Amazônia e o Bumbódromo de Parintins, 369 km da capital, como opções para a detenção por até 72 horas. Após o encaminhamento, a sugestão deve receber parecer de diferentes órgãos, como Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM) e Procuradoria Geral do Estado do Amazonas (PGE-AM).
Obras da Arena da Amazônia, em Manaus (Foto: Isabella Pina/globoesporte.com/am)
saiba mais
A ideia do desembargador Sabino Marques é que a Arena da Amazônia
funcione com o novo propósito a partir de agosto de 2014. Uma equipe
multidisciplinar ofereceria suporte para a funcionalidade extra. O
desembargador é enfático e mantém a sugestão mesmo que haja outras
atividades nos locais. "Em um primeiro momento, é importante achar
soluções. Ninguém vai ficar deitado na grama. Não é privilégio do
Amazonas o sistema prisional estar ficando insuportável", ressaltou.A preocupação se estende também às prisões realizadas no interior do Estado. De acordo com o desembargador, Manaus e mais dois dos 62 municípios amazonenses possuem presídio: Itacoatiara, distante 176 km de capital e com a capacidade para 200 vagas; e Tabatinga, a 1.108 km de Manaus. Para Sabino, "a polícia não faz distinção entre crimes leves e mais graves e todos são direcionados a um mesmo local".
(Foto: Raphael Alves/Tribunal de Justiça do
Amazonas)
Durante visita à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, localizada no Centro de Manaus, na tarde de terça-feira (17), o conselheiro Guilherme Calmon, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), constatou a superlotação do presídio. A Vidal Pessoa tem capacidade apenas para 400 presos e hoje é ocupada por mais de mil.
"O Amazonas tem hoje um dos maiores percentuais de presos provisórios em relação à média nacional brasileira. Cerca de 78% da massa carcerária são de presos provisórios, sendo que a média nacional é de 42%", completou Guilherme Calmon.
Em 2010, um representante do órgão visitou as instalações da cadeia. O diagnóstico foi o mesmo de 2013. "Em 2010, o CNJ já havia recomendado a desativação da unidade por força exatamente da ausência completa de manutenção de pessoas, ainda que presas provisoriamente. De lá pra cá, pelo que percebi na visita de hoje, a coisa piorou muito", disse Guilherme Calmon, representante do CNJ.
Viatura do Sistema Prisional abandonada há cerca de um ano na rua
Segundo moradora, abandono foi percebido há cerca de um ano.
De acordo com a Sejuc, veículo foi leiloado em 2011.
Carro está abandonado em um quintal no bairro
Centenário (Foto: Arquivo pessoal)
Uma moradora do bairro Centenário, zona Oeste de Boa Vista,
denunciou nesta terça-feira (24) um carro abandonado, que segundo ela,
pertence ao Sistema Prisional do estado. A moradora relatou que percebeu
o descuido há cerca de um ano, quando fazia caminhada pelo local.Centenário (Foto: Arquivo pessoal)
"O veículo parece com um carro de carregar presos. Nele aparecem placas que identificam que é de recursos do Ministério da Justiça, mas destinado à Penitenciária de Roraima", explicou a moradora que preferiu não se identificar.
Os apecto de abandono, conforme a moradora, é percebido 'de longe', pois o mato tomou conta do carro. Ela se diz revoltada com a situação, pois trata-se de dinheiro público. "Todo mundo sabe como é a situação das penitenciárias, cadeias e segurança em geral do nosso estado. Fico indignada de ver um descaso como esses", desabafou.
Outro lado
Por telefone, o chefe da seção de transportes da Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc), major Marcos, explicou ao G1 que o carro abandonado não pertence mais a secretaria. Segundo ele, o veículo foi leiolado em 2011, no lote 69.
Acidente envolvendo um veículo do Sistema Prisional
Um acidente envolvendo um veículo do Sistema Prisional de Campo Novo do Parecis, foi registrado ontem, (24), por volta das 21h a aproximadamente 80 km da cidade, sentido Tangará da Serra.
No momento do acidente, haviam quatro pessoas no veículo sendo três agentes prisionais e um detento.
Segundo informações, a equipe tinha se deslocado ontem, (24), pela
manhã com destino à Cuiabá, para transferir um detendo da capital para a
cadeia pública de Campo Novo do Parecis. No caminho de
volta, ao cruzarem um caminhão que vinha no sentido contrário e com a
luz alta, o condutor da viatura não avistou a irregularidade na pista e
caiu em um buraco, causando o estouro dos dois pneus do lado direito do
veículo. Com o impacto, o condutor perdeu o controle e saiu da pista,
capotando por duas ou três vezes.
Ainda segundo informações não houve feridos, apenas danos materiais.
Diretor adjunto de presídio e oito agentes foram detidos sob a suspeita de facilitar a entrada de drogas e celulares na unidade prisional
Diretor de presídio tinha esquema com agentes, diz promotor
O diretor e os agentes estariam facilitando entrada de drogas e celulares em troca de dinheiro
Crédito: Reprodução/Hugo Santos/ Radar 64
O diretor adjunto do Conjunto
Penal de Eunápolis, Jabes Santana, e oito agentes foram detidos nesta
terça-feira (24), sob a suspeita de facilitar a entrada de drogas e
celulares na unidade prisional, segundo informações do promotor do
Ministério Público da Bahia (MP-BA), João Alves da Silva Neto, da Vara
de Execuções Penais do município, que acompanha as investigações.
O promotor João Alves detalhou o esquema investigado. “Ele [diretor adjunto] tinha como base os agentes [penitenciários], e fazia contato direto com as famílias, que muitas vezes entravam [na unidade] sem revista para levar drogas e celulares. As drogas também eram jogadas por cima do alambrado. O agente pegava e entregava diretamente ao preso. Era todo um esquema. Cada celular que entrava, a quadrilha recebia R$ 1.500 e por cada quilo de maconha R$ 2 mil. Já vínhamos acompanhando toda essa movimentação. Qualquer informação de que o esquema estava sendo delatado a ordem era para matar [o denunciante]. O detento que deu início a essas investigações já estava com a morte encomendada. Ele nem comia mais porque tinha medo de ser envenenado. Como estava em progressão de pena e ele já estava no regime aberto, ele foi tirado do presídio e está sob acompanhamento", informou o promotor.
O promotor informou que Jabes Gomes Santana é investigado desde 2011, quando ocupava o cargo de diretor adjunto do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. Ele teria praticado os mesmos crimes na unidade.
O promotor João Alves detalhou o esquema investigado. “Ele [diretor adjunto] tinha como base os agentes [penitenciários], e fazia contato direto com as famílias, que muitas vezes entravam [na unidade] sem revista para levar drogas e celulares. As drogas também eram jogadas por cima do alambrado. O agente pegava e entregava diretamente ao preso. Era todo um esquema. Cada celular que entrava, a quadrilha recebia R$ 1.500 e por cada quilo de maconha R$ 2 mil. Já vínhamos acompanhando toda essa movimentação. Qualquer informação de que o esquema estava sendo delatado a ordem era para matar [o denunciante]. O detento que deu início a essas investigações já estava com a morte encomendada. Ele nem comia mais porque tinha medo de ser envenenado. Como estava em progressão de pena e ele já estava no regime aberto, ele foi tirado do presídio e está sob acompanhamento", informou o promotor.
O promotor informou que Jabes Gomes Santana é investigado desde 2011, quando ocupava o cargo de diretor adjunto do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas. Ele teria praticado os mesmos crimes na unidade.
FONTE:http://www.jornalfolhadoestado.com Com informações do G1
Imagens exclusivas mostram a destruição dentro do Presídio após a rebelião desta terça-feira
http://plantaoitabuna.com.br
As
imagens exclusivas do Plantão Itabuna, mostram com fidelidade a real
situação do Presídio de Itabuna, após a rebelião desta terça-feira (24).
No local, restaram apenas destroços, pois, os internos quebraram as
paredes e banheiros. Além disso, arrebentaram com os rádios,
ventiladores, colchões e baldes que usavam para tomar banho.
Segundo fontes ligadas ao Plantão Itabuna, são dezenas de internos feridos a facas, chunchos e pedradas. De acordo com ainda com a fonte, o local ficou impossibilitado de abrigar presos, provocando uma possível transferência.”Eu nunca vi nada parecido, gente se transformando em bicho”, revela.
TROPAS ENVOLVIDAS NA OCUPAÇÃO (RETOMADA) DO PRESIDIO: CETO 15º BPM, CIPE CACAUEIRA (CAERC), TOR DA CIPRv, 15º BPM, GUARDA DO PRESÍDIO, OPERAÇÃO TALISMÃ, OFICIAIS DO 15º, E MAIS 0 GRUPO ESPECIAL DE OPERAÇÕES PRISIONAIS (GEOP)
Segundo fontes ligadas ao Plantão Itabuna, são dezenas de internos feridos a facas, chunchos e pedradas. De acordo com ainda com a fonte, o local ficou impossibilitado de abrigar presos, provocando uma possível transferência.”Eu nunca vi nada parecido, gente se transformando em bicho”, revela.
TROPAS ENVOLVIDAS NA OCUPAÇÃO (RETOMADA) DO PRESIDIO: CETO 15º BPM, CIPE CACAUEIRA (CAERC), TOR DA CIPRv, 15º BPM, GUARDA DO PRESÍDIO, OPERAÇÃO TALISMÃ, OFICIAIS DO 15º, E MAIS 0 GRUPO ESPECIAL DE OPERAÇÕES PRISIONAIS (GEOP)
Em oito meses, seis agentes penitenciários foram executados em São Paulo
http://www.redebrasilatual.com.br
Atualmente, 205 mil pessoas estão presas nas 90 mil vagas do sistema penitenciário paulista; os 157 presídios do estado já excederam em 300% sua capacidade
Atualmente, 205 mil pessoas estão presas nas 90 mil vagas do sistema penitenciário paulista; os 157 presídios do estado já excederam em 300% sua capacidade
por Redação da RBA
São Paulo – Entre janeiro e agosto deste ano, seis
agentes penitenciários foram executados nas cidades paulistas de Jaú,
Poá, Diadema, Praia Grande e na capital do estado. Além disso,
trabalhadores denunciam que ameaças e agressões fazem parte da realidade
dos servidores públicos que atuam nas penitenciárias de São Paulo.
O cenário cria um déficit de trabalhadores, uma vez que muitos adoecem ou se aposentam cedo. “Hoje o funcionário é ameaçado dentro e fora da cadeia. Se ele denuncia alguma coisa errada e tem alguém envolvido com o crime organizado, ele e a família correm risco”, afirma o diretor do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo, Luiz da Silva Filho.
Segundo o dirigente, a maior parte dos afastamentos ocorre devido a problemas psicológicos. Segundo o sindicato, 205 mil pessoas estão presas nas 90 mil vagas existentes no sistema penitenciário paulista. Os 157 presídios do estado já excederam em 300% sua capacidade.
Para o presidente da entidade, João Rinaldo Machado, as super lotação dos presídios é o principal problema.“É impossível que o agente penitenciário cumpra a função dele dentre das unidades prisionais, que é de vigilância, fiscalização e segurança. O estado de São Paulo tem uma média de 60 pessoas presas todos os dias e nós não vemos uma outra saída que não seja a construção de novas unidades prisionais.”
Uma das vítimas foi Valdemir Moreira Martins, que morreu em abril deste ano. O corpo foi encontrado esfaqueado perto de um canavial, em Bauru, no interior de São Paulo. O amigo da vítima, Wellington Jorge Braga, continua inconformado. “Você fica chocado com o tamanho da violência. Quando a pessoa sente a perda, seja alguém da família ou um amigo, passa a lutar para mudança das leis, para que o estado dê o mínimo de segurança para o cidadão e para que se promova justiça.”
O agente penitenciário Daniel Sudário assumiu o cargo aos 32 anos e se aposentou cinco anos depois. As marcas de violência física e psicológica permanecem até hoje. “Você é um antes e um depois, porque você perde a identidade e a saúde física e mental. A gente esta ali sem ter cometido crime nenhum. Tanto o preso quanto o funcionário cumprem pena: são penalizados pelo descaso do estado e pela super lotação, que gera insegurança tanto para o preso quanto para o funcionário. Se existe inferno, o inferno é um presídio.”
Ouça a reportagem na Rádio Brasil Atual.
O cenário cria um déficit de trabalhadores, uma vez que muitos adoecem ou se aposentam cedo. “Hoje o funcionário é ameaçado dentro e fora da cadeia. Se ele denuncia alguma coisa errada e tem alguém envolvido com o crime organizado, ele e a família correm risco”, afirma o diretor do Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional de São Paulo, Luiz da Silva Filho.
Segundo o dirigente, a maior parte dos afastamentos ocorre devido a problemas psicológicos. Segundo o sindicato, 205 mil pessoas estão presas nas 90 mil vagas existentes no sistema penitenciário paulista. Os 157 presídios do estado já excederam em 300% sua capacidade.
Para o presidente da entidade, João Rinaldo Machado, as super lotação dos presídios é o principal problema.“É impossível que o agente penitenciário cumpra a função dele dentre das unidades prisionais, que é de vigilância, fiscalização e segurança. O estado de São Paulo tem uma média de 60 pessoas presas todos os dias e nós não vemos uma outra saída que não seja a construção de novas unidades prisionais.”
Uma das vítimas foi Valdemir Moreira Martins, que morreu em abril deste ano. O corpo foi encontrado esfaqueado perto de um canavial, em Bauru, no interior de São Paulo. O amigo da vítima, Wellington Jorge Braga, continua inconformado. “Você fica chocado com o tamanho da violência. Quando a pessoa sente a perda, seja alguém da família ou um amigo, passa a lutar para mudança das leis, para que o estado dê o mínimo de segurança para o cidadão e para que se promova justiça.”
O agente penitenciário Daniel Sudário assumiu o cargo aos 32 anos e se aposentou cinco anos depois. As marcas de violência física e psicológica permanecem até hoje. “Você é um antes e um depois, porque você perde a identidade e a saúde física e mental. A gente esta ali sem ter cometido crime nenhum. Tanto o preso quanto o funcionário cumprem pena: são penalizados pelo descaso do estado e pela super lotação, que gera insegurança tanto para o preso quanto para o funcionário. Se existe inferno, o inferno é um presídio.”
Ouça a reportagem na Rádio Brasil Atual.
"Não sei se teria coragem de atuar como agente penitenciário", diz governador
Graziela Rezende e Leonardo Rocha
Governador participou da solenidade em comemoração ao dia do agente penitenciário (Foto: Simão Nogueira)
Profissão que o governador do Estado, André Puccinelli
(PMDB), qualificou como sendo “de muita coragem”, os agentes
penitenciários comemoram o seu dia nesta quarta-feira (25), com a
notícia de que, até o final de 2013, será enviado à Assembléia
Legislativa o projeto de lei para o plano de cargos e carreiras da
categoria, além da contratação de 300 novos servidores com a realização
do concurso público.
“Não sei se teria capacidade ou coragem para exercer essa função, principalmente porque o sistema prisional é perverso. Já visitei a Depac e o Instituto Penal de Segurança, mas não há como mencionar e avaliar o que acontece dentro dos presídios. Não creio, por exemplo, que um latrocida (roubo seguido de morte) que cometa o crime duas vezes tenha recuperação”, afirma o governador Puccinelli.
Mesmo assim, como “a Lei diz o contrário”, o governador, juntamente com o Secretário de Justiça, Wantuir Jacini, diz que está pleiteando parcerias com o Governo Federal. “Até o momento, ainda não conseguimos nem um centavo voltado aos presídios. Cada detento custa em média R$ 1,4 mil mensais, é um valor alto”, explica o governador.
Já o titular da Sejusp/MS (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Wantuir comenta que a sociedade não conhece o que acontece dentro dos presídios. “A Depen (Departamento Penitenciário Nacional), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, também não conhece essa realidade. Quantas vezes os agentes tiveram a reprovação dos presos por algo correto que eles fizeram e tem de conviver todos os dias com olhares tensos dos presos contra ele”, avalia o secretário.
Há 34 anos da existência da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o diretor-presidente Coronel Deusdete Oliveira diz que o agente deve ser prioridade. “Estamos superando e atingindo os resultados esperados. Porém, toda essa logística não é comparada ao investimento no agente, para termos resultados positivos”, comenta o diretor.
Desde 2007, ele conta que 230 agentes assumiram o cargo. Para o novo concurso, a promessa é de 300 novos servidores. O atual efetivo é 1,3 mil para cuidar de 12 mil presos no Estado, sendo quatro mil federais por conta do envolvimento no tráfico de drogas.
“Foram 80 milhões investidos no governo do André e até 2014 deverão ser mais 40 milhões. Serão três novos presídios em Campo Grande, com a construção a iniciar em janeiro de 2014 e com programação para encerrar até o próximo ano. A média em Mato Grosso do Sul é muito alta. São 500 presos para cada 100 mil pessoas, sendo que a média brasileira é de 250 para cada 100 mil. Isso ocorre em função da nossa posição geográfica perto da fronteira”, finaliza o diretor.
“Não sei se teria capacidade ou coragem para exercer essa função, principalmente porque o sistema prisional é perverso. Já visitei a Depac e o Instituto Penal de Segurança, mas não há como mencionar e avaliar o que acontece dentro dos presídios. Não creio, por exemplo, que um latrocida (roubo seguido de morte) que cometa o crime duas vezes tenha recuperação”, afirma o governador Puccinelli.
Mesmo assim, como “a Lei diz o contrário”, o governador, juntamente com o Secretário de Justiça, Wantuir Jacini, diz que está pleiteando parcerias com o Governo Federal. “Até o momento, ainda não conseguimos nem um centavo voltado aos presídios. Cada detento custa em média R$ 1,4 mil mensais, é um valor alto”, explica o governador.
Já o titular da Sejusp/MS (Secretaria de Justiça e Segurança Pública), Wantuir comenta que a sociedade não conhece o que acontece dentro dos presídios. “A Depen (Departamento Penitenciário Nacional), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, também não conhece essa realidade. Quantas vezes os agentes tiveram a reprovação dos presos por algo correto que eles fizeram e tem de conviver todos os dias com olhares tensos dos presos contra ele”, avalia o secretário.
Há 34 anos da existência da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), o diretor-presidente Coronel Deusdete Oliveira diz que o agente deve ser prioridade. “Estamos superando e atingindo os resultados esperados. Porém, toda essa logística não é comparada ao investimento no agente, para termos resultados positivos”, comenta o diretor.
Desde 2007, ele conta que 230 agentes assumiram o cargo. Para o novo concurso, a promessa é de 300 novos servidores. O atual efetivo é 1,3 mil para cuidar de 12 mil presos no Estado, sendo quatro mil federais por conta do envolvimento no tráfico de drogas.
“Foram 80 milhões investidos no governo do André e até 2014 deverão ser mais 40 milhões. Serão três novos presídios em Campo Grande, com a construção a iniciar em janeiro de 2014 e com programação para encerrar até o próximo ano. A média em Mato Grosso do Sul é muito alta. São 500 presos para cada 100 mil pessoas, sendo que a média brasileira é de 250 para cada 100 mil. Isso ocorre em função da nossa posição geográfica perto da fronteira”, finaliza o diretor.
http://www.campograndenews.com.br
Presos saem de Presídio para ir a bares e comprar bebida- três agentes prisionais atuam em cada turno.
Depois da denúncia apresentada pelo TUDOSOBREXANXERE.com.br sobre as frequentes saídas de detentos do Presídio Regional de Xanxerê para ir a bares e comprar bebidas,
alguns internautas questionaram a atuação da Polícia Militar (PM) na
guarita. A reportagem procurou o comandante da PM, capitão Barcarollo,
para esclarecer o caso.
Conforme o comandante, apenas um policial militar fica na guarita em
cada turno. Esse profissional tem a missão de observar o comportamento
dos presos de cima do presídio, e agir em situações de rebelião e fuga,
mas não tem como interferir na rotina dentro das celas (onde ficam os
presos do regime fechado) e alojamentos (onde estão os detentos do
semiaberto).
A visão do PM que está na guarita é para as celas onde estão os detentos em regime fechado (Foto: Cristine Maraga/Tudo Sobre Xanxerê)
- Quanto ao policiamento, do local onde a guarita está, nosso policial não tem como observar quem está saindo pelos terrenos vizinhos. E nós não temos ingerência quanto à administração do presídio. Não sabemos quem é quem lá dentro, quem pode sair e quem não pode. Têm presos que saem durante o dia para trabalhar e voltam de livre e espontânea vontade para dormir no presídio e tem aqueles que não podem sair. Já no policiamento externo, a qualquer chamado de fuga de preso o nosso policial vai agir, com certeza – comenta o capitão.
Capitão da PM de Xanxerê, Barcarollo, comentou a atuação dos policiais na guarita instalada no Presídio (Foto: Leticia Faria/Tudo Sobre Xanxerê)
Acompanhada do capitão, a reportagem do TUDOSOBREXANXERE.com.br esteve na guarita, onde o policial militar vigia os detentos. Do local, há pouca visibilidade para os terrenos. O problema é que os presos aproveitam pequenos espaços abertos na parede do alojamento para sair, com isso, fica difícil para o profissional que está em cima do telhado, bem no meio do presídio conseguir visualizar.
Da
guarita onde o PM atua não é possível visualizar a fuga dos detentos
pelo espaço do alojamento, ao terreno dos vizinhos (Foto: Cristine
Maraga/Tudo Sobre Xanxerê)
Ainda conforme o comandante, a população que vive no entorno do Presídio Regional de Xanxerê não comunica mais a Polícia Militar quando percebe que um preso está fugindo. Alguns vizinhos já estão acostumados com a situação e reagem com naturalidade a situação. No entanto, o recomendado é sempre comunicar à PM, por meio do telefone de emergência, o 190.
Superlotação e falta de profissionais influenciam
Também durante a visita, a reportagem foi informada pela administração do Presídio que atualmente cerca de 260 presos cumprem suas penas em Xanxerê. Porém, a capacidade do presídio é para 74 homens. A superlotação é outro fator que dificulta o trabalho dos agentes prisionais.
Apenas um policial militar fica na guarita em cada turno (Foto: Cristine Maraga/Tudo Sobre Xanxerê)
A falta de profissionais para trabalhar no Presídio é outro fator importante a ser considerado. Conforme a diretora Marionice Fávero, apenas três agentes prisionais atuam em cada turno.
Capitão da PM e a diretora do Presídio em conversa na guarita (Foto: Cristine Maraga/Tudo Sobre Xanxerê)
Fonte:(Reportagem: Cristine Maraga e Leticia Faria)
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