Sob o nome de "Cerol Fino" (uma alusão às linhas de pipa
feitas com cola de madeira e caco de vidro moído, que cortam como navalha), uma
nova facção criminosa tem atuado nos presídios de São Paulo, com a marca de
ações violentas, como a decapitação de inimigos. As informações são da Folha de S. Paulo, que atribui sete mortes de detentos
ao grupo.
A última das vítimas do grupo seria o preso Anderson de Castro
Moraes Borges, de 28 anos, da Penitenciária de Andradina, no interior de São
Paulo. Borges, que dividia uma cela com outros dois detentos, foi
decapitado no último dia 28. O coração foi arrancado, a barriga foi
cortada e a cabeça, colocada dentro dela. Os dois presos acusados pelo
crime foram transferidos para a Penitenciária 1 de Presidente Venceslau. O
presídio abriga, em setores separados, integrantes de diversas facções que
cometeram falta grave no sistema prisional. Ao menos 50 deles são do Cerol
Fino. A Secretaria da Administração Penitenciária não comentou a
existência da facção, mas informou que abriu procedimento disciplinar para
apurar a morte do preso e que foi instaurado inquérito.
Terra
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