AGENTE CORACI

domingo, 9 de março de 2014

Drone é flagrado entregando pacotes recheados com cocaína em presídio

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A droga, no entanto, foi apreendida por agentes penitenciários

É a tecnologia a favor da bandidagem. Foto:Divulgação
É a tecnologia a favor da bandidagem. Foto:Divulgação
Um drone despejou um pacote com 250 gramas de cocaína no pátio do Centro de Detenção Provisória (CDP) 1 de São José dos Campos, no interior de São Paulo, na manhã de sexta-feira. Segundo informações do jornal Folha de São Paulo, a pequena aeronave de controle remoto seguiu viagem após a entrega e não foi mais vista.
A droga, no entanto, foi apreendida por agentes penitenciários. A corregedoria dos presídios e a Polícia Civil investigam quem teria ordenado a entrega da droga. Além do drone, prisioneiros em outras penitenciárias já tentaram burlar a segurança utilizando pombos e até gatos para as entregas.
Fonte:Terra

Agentes iniciarão na segunda-feira greve em presídios de SP

A superlotação nos presídios, a falta de funcionários e a luta pelo cumprimento da pauta de reivindicações da categoria levaram os agentes penitenciários de São Paulo a iniciar uma greve nas 158 unidades penitenciárias do Estado a partir de segunda-feira (10). O presidente do Sindasp (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo), Daniel Grandolfo, diz que a maioria das unidades já aderiu ao movimento, que será por tempo indeterminado.
Grandolfo afirma que as condições de trabalho dos agentes são precárias, especialmente por conta do excesso de lotação dos presídios pela falta de pessoal. Segundo ele, as unidades estão com população de presos três vezes acima da capacidade, como o CDP 1, de Pinheiros (SP), cuja capacidade é para 844 pessoas mas estava com 2.536 presos na sexta-feira (7). Se sobram presos, segundo Grandolfo, faltam agentes.
—Em São Vicente, a unidade é para 768 detentos e 165 agentes. Mas hoje ela está com 2.800 detentos e apenas 90 agentes trabalhando.
A categoria também quer que o governo cumpra a pauta de reivindicações. Os principais pedidos são: redução de oito para seis as classes na carreira, pagamento de auxílio alimentação para todos os agentes e legalização do bico para os que trabalham em dias de folga em suas unidades.
— Queremos que se reduza as classes para que todos tenham chance de promoção antes da aposentadoria. Do jeito que está hoje, o agente nunca chega ao pico da sua carreira.
Segundo Grandolfo, apenas 30% dos agentes recebem vale-refeição e todos são obrigados a trabalhar nas folgas sem receber por isso.

Fuga de preso não foi percebida pela direção de penitenciária desde o dia 15 de janeiro

Condenado por assalto, Islan Rodrigues fugiu do semiaberto no dia 15 de janeiro e foi recapturado ‘por acaso’

Segundo o delegado Paulo Benelli, não havia nenhuma comunicação, por parte da Sejus, sobre a fuga do preso do Compaj
Segundo o delegado Paulo Benelli, não havia nenhuma comunicação, por parte da Sejus, sobre a fuga do preso do Compaj (Márcio Silva - 20/mai/2011)
O assaltante Islan de Oliveira Rodrigues, 21, que deveria cumprir pena no regime semiaberto do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), localizado no Km 8 da BR-174, não aparecia no presídio desde o dia 15 de janeiro, quando fugiu, mas a ausência do criminoso não foi percebida pela direção do sistema penitenciário.
Ele foi recapturado, por acaso, por policiais militares, na tarde de quinta-feira, na rua Flor de Santa Rita, loteamento Parque Riachuelo, Zona Oeste, após ter sido reconhecido por um dos policiais pelos roubos de motocicletas que costumava praticar, antes de ser preso.
Levado para o 20º Distrito Integrado de Polícia (DIP), no Parque São Pedro, Zona Norte, ele confessou ter fugido no dia 15 de janeiro deste ano, com “autorização” do “líder” da unidade prisional, identificado por ele como “Tio Mãozinha”, para quem pagou R$ 50 para poder fugir. Ele disse ainda que pagou mais R$ 150 para um colega responder por ele a chamada de conferência de presos, que é feita duas vezes por dia.
Segundo o titular do 20º DIP, Paulo Henrique Benelli, no processo de Islan não constava o comunicado da fuga e nem havia mandado de prisão para a recaptura. Medidas que, normalmente, são adotadas quando uma fuga é constatada.
Islan confessou ao delegado Paulo Henrique Benelli que fugiu pulando o muro da unidade prisional porque estava com saudades da família e achou que não seria recapturado.
O delegado Benelli disse suspeitar que, até a prisão de Islan, ontem, a direção do presídio ainda não tinha percebido a ausência dele, pois no processo não havia nenhum comunicado da fuga e nem mandado de prisão para a recaptura do detento.
Denúncia
Agentes penitenciários que trabalham no Compaj disseram que existem pelo menos 30 presos na mesma situação de Islan. “Aqui não tem controle de nada, os presos saem a qualquer hora e só voltam se quiserem”, disse um dos agentes, que pediu para não revelar o nome.
O secretário de Justiça e de Direitos Humanos do Estado, Louismar Bonates, disse que desconhecia que o preso estava foragido e que vai apurar a denúncia. Segundo Bonates, “os responsáveis que não estão tomando conta direito da unidade poderão ser punidos”. Ele disse que não sabe quem é “Tio Mãozinha”, se um preso ou um agente penitenciário.
Suspeito de assaltos a mototaxistas
Segundo investigações policiais, Islan estava condenado a cinco anos e quatro meses de prisão por roubo majorado (assalto a mão armada). De acordo com a polícia, ele e o irmão, Igor Oliveira Rodrigues - assassinado em setembro - integravam uma quadrilha especializada em roubo de motocicletas. As principais vítimas deles eram mototaxistas.
Islan e o irmão costumavam agir nas proximidades do supermercado DB da Cidade Nova, na Zona Norte, onde pegavam os mototaxistas, passando-se por clientes, e pediam para ser levados ao loteamento Parque Riachuelo, no bairro Tarumã, Zona Oeste.
Quando chegavam ao local, sempre havia mais uma pessoa esperando. O mototaxista era rendido e obrigado a entregar o veículo e o dinheiro que tinha. Os ladrões fugiam na motocicleta e a vítima ficava abandonada em um local ermo.
As investigações mostraram ainda que Islan e Igor trabalhavam para o traficante de drogas Márcio do Carmo Sales, o “Marcinho”, que foi morto e teve o corpo queimado, em julho do ano passado. Igor também foi morto com 12 tiros e teve o corpo jogado no Km 7 da estrada AM-070 (Manaus – Manacapuru). O crime aconteceu em setembro de 2013.

presos recebem oferta para dar palestras sobre cidadania, direito e combate à criminalidade

presos recebem oferta para dar palestrashttp://www.brasil247.com

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil: Brasilia - Condenados  da A��o Penal 470, trazidos  pelo avi�o da Pol�cia Federal (PF), foram levados para o complexo penitenci�rio da Papuda, no Distrito Federal ONG Elo Brasil, que já havia oferecido oportunidade de trabalho na vaga de assistente de marcenaria aos petistas condenados no 'mensalão', quer agora contratar José Dirceu, José Genoino e Roberto Jefferson para dar palestras sobre cidadania, direito e combate à criminalidade, que seriam ministradas a presos do regime semiaberto
8 de Março de 2014 às 07:04

DF não consegue reformar decisão que manteve em concurso candidato eliminado no psicotécnico

A notícia publicada no último dia 6, sob o título “Exame psicotécnico não pode ser eliminatório”, errou ao atribuir à Primeira Turma o entendimento pessoal do relator sobre questão que, na verdade, não chegou a ser objeto de decisão, pois nesse ponto o recurso não foi conhecido. O texto foi corrigido e pode ser lido aqui:
 http://www.stj.jus.br 
DECISÃO
A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) que permitiu a um candidato, eliminado em exame psicológico aplicado no concurso da Polícia Militar do Distrito Federal, continuar no certame e ser matriculado no curso de formação.

O TJDF reconheceu a subjetividade nos critérios da avaliação e reformou sentença que havia negado mandado de segurança ao candidato.

O Distrito Federal, no entanto, interpôs recurso especial com fundamento no artigo 105, III, alínea “a”, da Constituição Federal, alegando violação dos artigos 267, 295 e 535 do Código de Processo Civil (CPC). Também apontou divergência de entendimento entre tribunais (alínea “c”) em relação à possibilidade de o exame psicotécnico ser eliminatório.

Opinião pessoal
O relator, ministro Ari Pargendler, externou sua opinião pessoal de que o exame psicológico pode ser utilizado como meio de apurar a saúde mental do candidato, mas jamais para excluí-lo do concurso.

A aptidão psicológica legalmente exigida para ingresso nos cursos de formação da Polícia Militar, segundo o ministro, “não pode significar mais do que saúde mental, mas o item 8 do edital impôs, na interpretação que lhe deu a autoridade administrativa, uma avaliação psicológica que, para dizer o menos, frustra o direito constitucional de acesso aos cargos públicos”.

A Turma, entretanto, não apreciou o mérito da questão. O colegiado entendeu que o recurso não deveria ser conhecido pela alínea “c”, já que o Distrito Federal não indicou a norma que seria objeto de interpretação divergente, como exige a Corte Especial do STJ.

Quanto à violação dos artigos do CPC, a Turma conheceu do recurso, mas negou-lhe provimento.

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